"Hoje gostaria de falar sobre algo que tenho que lidar diariamente em meu trabalho: auxiliar (principalmente mulheres) a se reconhecerem como indivíduos inteiros, e não como metades que buscam sua completude em outro alguém.
Com frequência, as pessoas só se dão conta da gravidade dessa expectativa quando o relacionamento começa a não ir bem. Aparece muita frustração, muita cobrança e um vazio enorme. E aí é preciso reaprender a viver. Às vezes as pessoas só se dão conta quando o outro vai embora. E aí o luto é maior do que podemos imaginar. Não é só uma questão de perder o companheiro, é também uma questão de perder uma forma de viver.
Uma coisa é você estar com alguém porque quer. Outra bem diferente é você estar com alguém porque precisa. Então muito cuidado para não se perder em uma “con-fusão” amorosa, e deixar seu projeto de vida de lado, e passar a viver a vida do outro. O melhor mesmo é que dois inteiros escolham ficar juntos e se incentivem mutuamente na famosa “auto-realização”."
fonte: Terapia em Dia
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